quinta-feira, 27 de março de 2008

Bullyng: um fenômeno mundial


Cenas chocantes invadem diariamente nossas casas; estudantes com armas atiram em colegas ou professores, colega que assassina o outro, dentre várias ocorrências de violência de jovens contra jovens. Segundo especialistas estudantes que se tornam criminosos foram outrora vítimas caladas e sofreram muito com humilhação e deboches.

Aqueles velhos constrangimentos somados a gozações ou apelidos taxativos, feitos por estudantes contra estudantes no ambiente escolar, pode levá-los a sérios problemas denominados de bullyng.


Mas o que é conceitualmente o bullyng? Não há uma tradução literal para o português da palavra bullyng, mas segundo a Associação Brasileira Multi-profissional de Proteção à infância e a Adolescência (ABRAPIA) esse fenômeno caracteriza-se por atitudes agressivas, intencionais e repetitivas, sem motivação evidente, de um ou mais estudantes contra outro.


O bullyng deixa marcas as suas vítimas, favorecendo o surgimento de várias doenças, dificuldades na aprendizagem, no processo de socialização, no desenvolvimento cognitivo, transtorno do sono e do apetite, depressão, dentre outros transtornos psicomáticos.


As crianças que sofrem esse fenômeno podem crescer com baixa auto-estima e se sentir desprotegidas e/ou sozinhas. O bullyng pode ocorrer com qualquer criança ou adolescente de qualquer nível econômico e ocorre em qualquer escola independente de serem públicas ou privadas, na zona urbana ou rural.


Para evitar que mais crianças sejam vítimas do bullyng e que venham a se tornar criminosos, os pais devem estar atentos no desempenho escolar do filho e no seu desenvolvimento social, observando sempre seus hábitos, rotinas e atitudes.


A intolerância, o desrespeito, a desconsideração ao diferente, a hierarquização nas relações de poder, o desejo da popularidade, a manutenção do status, são condições que propicia o bullyng, e a falta de habilidade de defesa, submissão, passividade, silêncio das vítimas, violência doméstica, ausência de limites, falta de exemplos positivos e omissão, são fatores decisivos.Para evitar esse mal, a criança precisa estar cercada de bons exemplos e tanto a sociedade, a escola e a família, precisam desenvolver uma política de paz.

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