Na manhã desta sexta-feira (30) os profissionais da educação pública de Xinguara que se encontram em greve saíram às ruas da cidade para mais uma manifestação.
Os educadores realizaram um cortejo fúnebre em virtude da morte simbólica da democracia, uma vez que no dia 27 de maio os profissionais que aderiram a greve foram barrados ao tentar entrar na Câmara Municipal para acompanhar a votação de uma lei que previa o reajuste salarial dos mesmos e para mostrar que a greve é legal.
A frente do cortejo fúnebre alguns educadores seguravam um caixão e todos estavam com mordaças representando que o governo local não tem dado resposta as reivindicações da categoria.
O quadro da educação municipal de Xinguara é de preocupação: algumas salas de aula estão funcionando com substitutos sem habilitação para exercer tal função e nenhuma turma está com 100% dos alunos.
A greve dos profissionais da educação pública municipal de Xinguara teve início no dia 14 de abril e já se prolonga por um mês e meio. Segundo os professores todas as aulas serão repostas sem nenhum prejuízo para os alunos.
Na segunda-feira um grupo de professores entrará em greve de fome como meio de pedir socorro as mazelas da educação pública municipal.
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